A tecnologia auxilia na personalização e estratégias das ações com os clientes
Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, a busca pela excelência na experiência do cliente tornou-se uma prioridade para empresas de diversos setores. Nesse contexto, a análise de dados emergiu como uma ferramenta fundamental, capacitando organizações a desvendar insights valiosos e aprimorar suas abordagens de maneira única e criativa.
Um exemplo claro desse movimento está no setor de comunicações, onde a análise de dados desempenha um papel central. Essa abordagem visa não apenas maximizar a eficácia das campanhas, mas também automatizar processos, integrar canais de comunicação e fornecer feedbacks instantâneos, tudo com o objetivo final de elevar a satisfação do cliente.
Para se ter ideia como a tendência está sendo mais usual, uma pesquisa da IBM mostrou que 32% das empresas planejam empregar Inteligência Artificial (IA) para entender as percepções e sentimentos dos clientes em 2024, o que poderia resultar em um crescimento significativo de até 50% nas vendas. Corroborando com essa linha, Silvana Torres, fundadora e presidente da Mark Up, empresa de brand experience que elabora e implementa estratégias de relacionamento B2B a partir de soluções embasadas pelo Business Intelligence, diz que o campo da big data é o caminho para a segmentação precisa da audiência. “O céu é o limite para as companhias que conseguem entender os padrões e preferências dos clientes por meio da tecnologia. Falamos aqui não apenas de oportunidades para individualizar jornadas, mas também identificar tendências emergentes, fortalecer aspectos de marca e viabilizar experimentos inovadores”, diz.
Qual o principal desafio?
Nos dias de hoje, os consumidores sabem da importância dos dados pessoais, impulsionando as empresas a priorizarem a conformidade com as legislações relacionadas ao tema. No contexto brasileiro, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é amplamente reconhecida como uma referência fundamental nesse sentido.
De acordo com a executiva, há uma linha tênue entre a utilização responsável das informações para personalização e o risco de invasão de privacidade. Ela ainda destaca que a transparência é essencial. “A base para um relacionamento saudável é a transparência, o que não é diferente entre as marcas e os consumidores. Por aqui, seguimos rigorosamente a LGPD e esclarecemos aos usuários quais são os termos e condições de utilização dos seus dados. Inclusive, temos uma área de cibersegurança treinada, que atua diretamente no gerenciamento dessas questões”, explica.
Estratégia para o cliente
Muitas empresas estão adotando estratégias voltadas para o cliente, em vez de focar apenas nos produtos, como uma maneira inteligente de se adaptar ao cenário de dados. A CEO da Mark Up citou o exemplo da campanha feita com a Porto Seguro, onde foram proporcionadas experiências personalizadas aos colaboradores. Com base nos dados, foram oferecidas vivências sob medida nas áreas de aventura, bem-estar, cultura e gastronomia, de acordo com o perfil de cada contemplado. “Conhecer as pessoas nos permite identificar as suas reais necessidades. Essa abordagem traz relevância a diferentes tipos de estratégias, porque vai além de processos e operações, priorizando propósitos e relacionamentos”, conclui. Fonte: Varejo S/A
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