De acordo com pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com o Compre&Confie, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro alcançou a marca de R$ 41,92 bilhões, em 2020. Já a 42ª edição do Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen em agosto de 2020, o e-commerce brasileiro registrou a maior alta dos últimos 20 anos.
Segundo a consultoria PwC, as vendas no e-commerce global atingirão ﹩4.9 trilhões em 2021, cerca de 265% de crescimento. Já outro levantamento, que reforça o futuro do e-commerce, realizado pela Social Miner, durante a pandemia, cerca de 73% dos consumidores descobriram que comprar online pode ser muito mais prático.
“Não há dúvidas que o isolamento social foi o grande impulsionador para o processo de transformação do varejo digital. Avaliando estudos e, principalmente, a performance do meu negócio, ambos números expressam mais uma vez que o futuro do e-commerce é estável, sem indícios de queda”, menciona o sócio da Dassi Boutique, Danilo Costa.
Com toda essa mudança de cenário, principalmente para o lojista físico, o movimento seguinte, claro, foi a dos comerciantes que estão à margem do comércio eletrônico começarem a se mexer em direção da digitalização.
“O crescimento expressivo do e-commerce levanta pontos como a falta de informações e formação técnica dos novos lojistas no mercado digital. Construir um e-commerce não significa apenas colocar um site no ar e aguardar que o consumidor venha comprar.”, destaca a CEO da marca, Sirlene Costa.
Abaixo separamos cinco pontos que são considerados fundamentais para os varejistas iniciantes no e-commerce:
1 – Velocidade
Criar uma loja virtual é fácil e barato, mas engana-se quem pensa que é apenas isso, colocar um site no ar e esperar acontecer. Pelo contrário, colocar no ar uma loja virtual funcional, atraente e capaz de engajar um volume significativo de pessoas exige trabalho e investimento.
Um carregamento rápido e uma versão para mobile são os primeiros passos para não perder potenciais clientes logo de cara. A loja deve ter fotos de qualidade e fiéis aos produtos, de modo que o consumidor não se sinta enganado ao receber a compra.
Faça boas fotos e, principalmente, detalhe o produto que está vendendo, caso seja roupas, por exemplo, acrescente o tamanho da peça, comprimento, altura, largura, tecido, detalhes como botões, zíper etc.
2- Bastidores
O bastidor do seu negócio representa tudo o que o cliente não vê, como, por exemplo, gerenciamento de pedidos e de estoque, relatórios financeiros, logística: certifique-se de que tudo esteja funcionando adequadamente.
Se o seu e-commerce acaba de nascer, opte por planilhas de excel, caderninhos e blocos de notas, mas, caso já tenha retorno financeiro, busque profissionalizar sua operação, principalmente se você quer escalar seu negócio.
3 – Segurança é fundamental
Segundo estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), uma em cada 45 tentativas de compra nas lojas virtuais é ilegítima. Para se preservar, recomenda-se o investimento em certificados como o SSL (o cadeado verde) e programas antifraude.
Tenha selos de segurança em sua página para que o consumidor fique mais à vontade e sinta-se mais seguro em escolher seu e-commerce. Vale ressaltar também que é importante manter e preservar uma relação saudável entre comércio e meio de pagamento, veja a possibilidade de ter um gerente de conta, pois caso perceba alguma tentativa de fraude ou golpe, você poderá acioná-lo para auxiliar nas tomadas de decisões, como cancelamento da compra, apuração de endereços, CPFs e afins.
4 – Marketing
O Marketing de Conteúdo é uma das estratégias mais utilizadas na atualidade para ampliar as vendas. Compartilhe textos, posts e vídeos que respondam às dúvidas do público da loja, das mais gerais às mais específicas.
O Marketing de Conteúdo agrega valor ao negócio, estreita o relacionamento com o público e auxilia a empresa a se tornar reconhecida como uma autoridade na sua área de atuação.
Faça conteúdos com dicas, exemplos, promoções, alertas, entre outros temas. Por exemplo, caso tenha uma loja de roupas, você pode montar looks com a mesma peça, pode alertar o cliente de fraude e golpes usando nome da loja ou de outras marcas.
5 – Atendimento
Oferecer um atendimento de qualidade não é uma opção, é uma obrigação. A loja virtual precisa estar preparada para atender às demandas dos clientes preferencialmente em tempo real, ou corre o risco de perder vendas.
Uma boa opção é contar com um chatbot para resolver as questões mais frequentes, tomando o cuidado de repassar o atendimento para um funcionário caso seja necessário.
Finalmente, é necessário que o cliente tenha segurança e a garantia de um acompanhamento após finalizar a compra. Alguns dias após a venda, entre em contato e pergunte se está tudo bem, se tem alguma dúvida ou se o cliente está gostando do produto. Inegavelmente, manter esse relacionamento de confiança com o cliente permite que você seja a primeira opção na hora de fazer uma nova compra.
FONTE: VAREJO SA
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