Os hábitos de consumo alimentar das famílias mudaram e a pandemia mostrou que a alimentação fora de casa faz parte da rotina dos brasileiros. Já o home office impulsionou o delivery, que favoreceu o setor de foodservice.
Pesquisa realizada pelo IFB – Instituto Food Service Brasil mostra que os gastos com comida fora de casa representaram R$ 164,4 bilhões em 2021. Cada brasileiro gastou em média R$ 16,21 por refeição, significando uma alta de 12% em relação a 2020.
“Desde 2011, o setor vinha crescendo uma média de 7,5% até a pandemia. Em 2022, voltou a crescer em ritmo acelerado. No segundo trimestre, fechou com um aumento de 50% em gastos e 38% em tráfego, o que já representa 3,3 bilhões em visitas a mais aos estabelecimentos do que em 2021”, conta Ingrid Devisate, diretora-executiva do IFB.
Segundo a especialista, os consumidores têm retomados seus hábitos de antes da crise sanitária, e com isso, cresceu as refeições feitas dentro dos restaurantes, melhorando o faturamento do setor. A maioria dos brasileiros comem fora de casa no horário do almoço e em estabelecimentos que vendem comida por quilo. As padarias se destacam no café da manhã e as lanchonetes são as favoritas para as refeições noturnas. Os dinners são os negócios com maior tíquete médio.
As mulheres também têm movimentado o segmento de alimentação fora de casa. Há um aumento expressivo em gasto e tíquete médio, sendo que elas respondem por 56% dos gastos e eles, 44%. Já com relação às visitas aos restaurantes, os homens representam 40% dos clientes e as consumidoras, 35%.
“A inserção das mulheres no mercado de trabalho é um drive muito interessante para o crescimento do foodservice”, ressalta Ingrid Devisate.
A executiva do IFB participou do episódio #56 do Varejo S.A. Podcast, e falou sobre as perspectivas para o setor nos próximos anos e como o delivery seguirá impactando o setor. Ouça o programa:
FONTE: VAREJO SA
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