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Volume de vendas do comércio perde dinamismo



De acordo com a edição deste mês do Panorama do Comércio, publicação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), até o mês de novembro, as vendas do comércio mantiveram-se acima dos patamares observados no auge da crise, refletindo, pouco a pouco, o relaxamento das medidas restritivas ao setor. No entanto, mesmo sem fortes recuos, os indicadores de vendas do comércio perderam dinamismo, ficando praticamente estáveis nos últimos meses. Essa perda de dinamismo refletiu-se na confiança dos empresários do setor. De acordo com o indicador apurado pela Fundação Getúlio Vargas, os empresários do comércio encerraram o ano de 2021 menos otimistas do que no encerramento de 2020. No quadro macroeconômico mais geral, também se observa perda de dinamismo. A projeção de crescimento econômico para 2022 vem caindo ao longo dos últimos meses. Hoje, o mercado estima um avanço de 0,28%, o que é pouco para um país ainda emergente. Ao mesmo tempo em que a atividade econômica perdeu força, a inflação acelerou e mostrou-se persistente. Um desafio para 2022 será conter a alta dos preços, cujo avanço chegou a casa dos dois dígitos (10% em 2021). Pode-se dizer que, passado o pior momento da crise sanitária, agora a economia brasileira terá de superar dificuldades que lhe são inerentes. Nesse quadro, uma boa notícia é a contínua criação de novos postos de trabalho. Até novembro de 2021, o conjunto de todos os setores da economia criou 2,9 milhões de empregos formais, sendo que o setor de comércio foi responsável por 630 mil. As novas vagas foram importantes para redução do desemprego, que, todavia, ainda permanece elevado. Confira todos os dados do Panorama do Comércio – Ed. Jan/22. Panorama do Comércio * Avanço das vendas do varejo: 0,5% * Índice de Confiança do Comércio: 85,3 pontos * 139,3 mil vagas criadas pelo setor Panorama macro * Projeção de crescimento do PIB em 2022: 0,28% * Inflação de 2021 (IPCA): 10,06% * Meta para a taxa SELIC: 9,25% Termômetro do consumidor * 53,3% dos consumidores consideram as perspectivas profissionais negativas * 81% relatam renda igual ou pior que a do ano passado * Indicador de Confiança dos Consumidores: 75,5 pontos FONTE: Varejo SA


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