Consultores, empresários e professores se unem para divulgar iniciativas de empresas que estão faturando mesmo durante a crise e como estão fazendo para se reinventar para sobreviver. Eles criaram um movimento gratuito para colocar sua experiência estratégica e criativa a serviço de pequenos negócios do Brasil inteiro por meio de aulas e consultas online, no site do Movimento Reinvente (www.movimentoreinvente.com.br). O objetivo desta iniciativa propositiva, colaborativa e gratuita é ajudar empresários a atravessar a pandemia com menos danos aos seus negócios. É contribuir para a sobrevivência, manutenção e até o fortalecimento das empresas.
Para entregar conhecimentos que gerem melhoria na gestão, inovação e resultados quase que imediatos para os negócios, os fundadores do Movimento ReInvente abordam temáticas estratégicas para o momento atual, a partir de pesquisas e demandas trazidas pelo público, e recebem, quase que diariamente, palestrantes, lideranças e empresários de nível nacional para responder perguntas, compartilhar informações sobre tomada de decisão e repassar boas práticas já implementadas nesse período. O acesso às aulas é gratuito, pelo site do Movimento (www.movimentoreinvente.com.br).
“O mundo que conhecíamos não existe mais. Os formatos que funcionaram até 30 dias atrás não funcionarão mais nesse novo mundo, pós COVID-19. Reinventar não é uma opção, é a condição para continuar no jogo”, afirma o consultor de varejo e empresário Dino Gueno, um dos fundadores do movimento. Gueno integra o movimento ao lado da consultora e empresária Fernanda Arantes, da Pipou, do professor e consultor Ricardo Pastore, do empresário e consultor Leandro Magalhães da Bem Digital e do consultor especializado em estruturação de mandatos políticos e cofundador do Protagonize Ari Vasconcelos.
Para Fernanda Arantes, referência em reinventar negócios por meio dos talentos e recursos internos, o grande desafio começa pela mentalidade, conhecimento, habilidades e atitudes dos líderes. “Mais do que nunca, a liderança fará toda a diferença nas empresas que sobreviverão a este momento desafiador, por isso nosso objetivo é gerar insights práticos, provocar análise de cenários e sugerir ações e ideias eficazes para que as lideranças mantenham seus negócios de forma estruturada, inovadora e sustentável”.
Segundo o fundador e coordenador do Laboratório de varejo da ESPM em São Paulo, Ricardo Pastore, após experimentar o consumo online de diversos produtos, muitos clientes que antes resistiam à tecnologia devem tornar-se compradores deste canal, o que vai forçar o varejo a se digitalizar muito rapidamente. “A conveniência ao consumidor, a experiência simplificada e segura e o conhecimento do cliente nunca foram tão urgentes como agora. Quem mais rápido se adaptar, e não importa o tamanho, sobreviverá”, afirma Pastore. “O digital não é mais o futuro, é o presente. Quem estava adiando o projeto de digitalização foi pego de surpresa e vai ter trabalho em dobro. Ao mesmo tempo, quem está agindo rápido está vendendo, mesmo neste cenário”, afirma Leandro Magalhães, especialista em marketing digital.
“Acreditamos que a melhor iniciativa para sobreviver a esta pandemia seja atuar com resiliência e foco em solução para ajustar modelos de negócios, pois as condições de consumo e do mercado estão mudando muito rapidamente. É preciso analisar perspectivas futuras – uma vez que temos apenas projeções – e agir no agora”, alerta o administrador e consultor Ari Vasconcelos.
(Por Estadão)
Fonte: FCDL MG
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