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Vacinação pode impulsionar retomada da economia




O anúncio da chegada em Minas Gerais das 577.680 doses da vacina CoronaVac, que atua contra a Covid-19, repercutiu de maneira positiva entre entidades e economistas de acordo com o Diário do Comércio. O j0rnal ouviu especialistas que ressaltaram que além da importância para a saúde das pessoas, a esperança de que o combate mais efetivo à doença colabore para uma retomada mais consistente da economia no Estado. No entanto, ainda há muito a ser feito, ponderam.

A boa notícia encontra números negativos em Minas Gerais no que diz respeito à extinção dos negócios. Para se ter uma ideia, só no ano passado, foram fechadas 41.436 empresas no Estado, o que significa um aumento de 5,5% em relação a2019 (39.260).


Em Belo Horizonte, o número de empresas fechadas em 2020 foi 8.566, um incremento de 2,5% na comparação com o ano anterior (8.350), segundo os dados da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg). O desemprego no Estado também permanece alto. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta de algo em torno dos 14%.


Com tantos desafios pela frente, a vacina anima, mas não sozinha. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, destaca que outras ações serão importantes, a nível municipal, estadual e federal.


“A chegada da vacina é um componente fundamental para a recuperação da economia, mas ele não é o único. Vários segmentos foram muito sacrificados”, diz ele.


Nesse cenário, Silva defende medidas relacionadas aos impostos pagos pelas empresas, a continuidade do auxílio emergencial, campanhas de conscientização em relação à prevenção da doença, ações de combate à aglomeração no transporte coletivo, entre outras. “A vacina vem, isso já dá uma tranquilizada no mercado. Mas é preciso entender que a imunização é demorada”, afirma ele.


FONTE: FCDL

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