Varejo em tempos de Covid
- Comunicação ACE Itaúna
- 16 de abr. de 2020
- 4 min de leitura

Um espaço para manter o varejista informado sobre os dados do varejo, a movimentação dos players do mercado e as grandes decisões que influenciam um dos setores mais importantes da economia
Home work
A pesquisa “Práticas de Trabalho Flexível e Remoto”, realizada com 609 empresas no Brasil, revela que 78% das organizações oferecem pelo menos uma das seguintes modalidades de atividade laboral: home office, trabalho remoto ou jornada flexível. Dessas empresas, entretanto, 15% oferecem essas alternativas apenas devido à pandemia da Covid-19.
Também dentre essas companhias que oferecem pelo menos uma das modalidades, 34% possuem uma política formal de trabalho remoto. Desse total, 22% relataram problemas com infraestrutura na implementação da política. Já entre as empresas que não possuem política formal, 88% consideram que a inclusão de uma dessas modalidades seria vista como um benefício pelos funcionários e seria positiva para os resultados da companhia. “A Covid-19 está acelerando a quebra de paradigmas laborais e mudará a concepção de trabalho para sempre”, afirma Rafael Ricarte, líder de produtos de carreira da Mercer Brasil.
As mudanças da rotina do consumidor
Levantamento realizado pela Social Miner, empresa que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar sites a otimizarem resultados, chegou a algumas conclusões sobre a rotina dos consumidores sobre o varejo online depois da Covid – 19. Confira:
Sem a necessidade de passar parte do dia no transporte entre casa e trabalho, dispondo portanto, de mais “horas livres”, o pico no tráfego dos sites se inicia às 17hrs e se estende até as 19h.
O consumidor passou a aproveitar, de um modo geral, o período das 18h às 23h, registrando inclusive um pico de visitas significativo às 21h, muito diferente do que ocorreu nas semanas anteriores ao isolamento. Isso indica que, com o público em casa, o engajamento virtual pode passar a ser também uma forma de distração, substituindo atividades com as quais o consumidor estaria envolvido fora da residência e impactando diretamente no aumento do tráfego nos sites e e-commerces.
Ainda que o período de isolamento social seja muito delicado e exija cautela e esforços por parte da população, muitas pessoas fazem uso dos ambientes virtuais também para desestressar e se entreter. Nesse sentido, marcas se destacam da concorrência ao oferecer também conteúdos relevantes e de entretenimento para o público.
Efeito corona
Um estudo realizado pela Konduto mostra os segmentos do comércio eletrônico nacional que apresentaram crescimento expressivo de pedidos entre 15 e 24 de março em comparação aos dez primeiros dias do mês devido ao impacto da crise do novo coronavírus.
De acordo com o levantamento da empresa, os seis setores que mais se destacaram são brinquedos (com um crescimento de 643,05%); supermercados (448,09%); artigos esportivos (187,90%); farmácia (74,70%); games online (58,46%) e aplicativos de entrega (55,66%).
“O crescimento de segmentos que vendem produtos básicos online, como farmácias e supermercados, já era esperado diante das medidas de quarentena e isolamento. Por outro lado, os consumidores se preocuparam em garantir entretenimento para todas as idades no período, vide o avanço de brinquedos e games online”, diz Tom Canabarro, CEO e cofundador da Konduto.
Em relação aos artigos esportivos, o resultado mostra que as pessoas foram atrás de meios para manter a forma dentro de casa, já que academias e parques de várias cidades foram fechados. “Houve um aumento considerável de pedidos por produtos que vão desde halteres, colchonetes e tapetes de ioga até equipamentos como elípticos e bicicletas ergométricas”, conclui Canabarro.
Máscara, álcool e os preços nas alturas
A venda de máscara e álcool em gel para hospitais no Brasil cresceu 240% e 216%, respectivamente, em março desse ano, em comparação com o mesmo período de 2019. A média de crescimento no primeiro trimestre foi de 123% (álcool em gel) e 102% (máscara). Os dados são de um estudo inédito da Bionexo – health tech brasileira líder em soluções digitais para gestão em saúde.
O levantamento mostra que, no início de 2019, o valor das máscaras girava em torno de R$ 2,83 e, agora, a média de preço está em R$ 12,12 (alta de 327,9%) – tendo registrado picos superiores a R$ 20. Já o litro de álcool em gel passou de R$ 32,30 para R$ 36,29 (+12,34%).
Mais de 74% das máscaras foram adquiridas por hospitais de São Paulo (53,28%), Rio de Janeiro (10,2%) e Minas Gerais (10,9%). Enquanto cerca de 74% do volume de álcool em gel foi distribuído em unidades de saúde de São Paulo (26,11%), Minas Gerais (22,81%), Distrito Federal (11,46%), Goiás (8,88%) e Rio de Janeiro (7,64%).
Saudável
A Bio Mundo, rede de lojas que oferece saúde e bem-estar por meio de produtos saudáveis, registrou crescimento de 85% nas vendas de produtos voltados para o fortalecimento do sistema imunológico, em uma comparação de vendas entre os 18 primeiros dias de março e o mesmo período do ano anterior. Um comparativo de vendas entre o primeiro trimestre de 2019 e 2020, mostrou, ainda, um aumento de 64% no faturamento da rede na comparação entre o primeiro trimestre de 2019 e 2020.
Em uma comparação de venda de produtos, o Própolis, que estimula a imunidade celular, teve um crescimento de 835%. Outro aumento expressivo foi da Glutamina, que atua nas células e é usado como fonte de energia pelos leucócitos, que cresceu 378%. Produtos como Vitamina C (405%), Óleo de alho (690%), Vitamina D3 (172%) e Chlorella (51%), ganharam destaque nas lojas nas primeiras semanas de março.
Banco do Brasil na luta contra a Covid-19
Diante do avanço dos efeitos da Covid-19 na economia, o Banco do Brasil lançou ações de comunicação para divulgar medidas práticas para a vida financeira de seus clientes. Com criação da WMcCann, a comunicação traz as facilidades de um banco mais que digital, com dicas e série protagonizada por Renato Aragão.
“Neste momento, voltamos nosso olhar de forma ainda mais cuidadosa para a realidade brasileira. E é por isso que montamos um plano de ação dedicado, principalmente, a ajudar nossos clientes, funcionários e parceiros a preservar o que é mais importante para cada um de nós”, diz Alexandre Alves, diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil. “Estamos juntos, seja de forma virtual ou presencial, oferecendo condições para melhorar o dia a dia do brasileiro”, completa.
Com uma estratégia de mídia 360, as peças informam sobre benefícios para as famílias, empresas e microempresários, incluindo o setor de agronegócios. Dentre os diversos benefícios, estão o uso simplificado dos canais digitais e o pagamento em até 180 dias para linhas de crédito específicas.
Notícias / Sala de imprensa , Por: CNDL Brasil | Publicado em: 15/04/2020 19:04:53
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